Existe quem a mensagem não quer perceber, mas falta apenas reconhecer
o trabalho sexual como um fenómeno impossível de combater.
Sem explorar qualquer razão e apenas a observar uma parte da lição,
a história do mundo mostra-nos esta simples conclusão.
Outrora já foi aclamado, depois foi repugnado e embora muito estigmatizado,
resiste, persiste e na língua do povo continua ainda a ser apelidado,
de profissão mais antiga do mundo.
É urgente compreender que
pelo mundo, diferentes medidas legislativas continuam a restringir e a violar direitos e liberdades fundamentais dos trabalhadores do sexo.
Estas politicas que violam e restringem os teus e os meus direitos precisam mudar agora.
Acredito
que já é tempo de poder ser considera e respeitada enquanto membro da sociedade
e ver reconhecidos e facilitados o acesso pleno a um estatuto legal, que me
possibilite o usufruto de todos os Direitos Humanos consagrados, entre os
quais, a protecção e a igualdade de todos os cidadãos. Qualquer cidadão deve poder cumprir com os
seus deveres de cidadania e em consequência, deve poder beneficiar dos mesmos
direitos sociais e jurídicos que qualquer outra pessoa.
Este é um apelo ao Parlamento Europeu, que actualmente já pode dispor de dados e ferramentas para elaborar estratégias imediatas para um avanço nas politicas europeias no sentido do reconhecimento e regulamentação do trabalho sexual. Reconhecer o trabalho sexual já não se trata de dignificar as pessoas que exercem este trabalho mas sim de dignificar uma sociedade. Esta sociedade para honrar o próprio nome "sociedade" não pode continuar a excluir pessoas, não pode continuar a excluir os trabalhadores do sexo.
Pelo mundo, redes e projectos de e sobre trabalho sexual juntamente com associações de trabalhadores e outros, têm feito um excelente trabalho e estão aptos a responder com soluções.
Ao Parlamento talvez possa deixar a sugestão de que tenha apenas como principio da solução, observar...
...e tal como numa actividade regular, consultar os trabalhadores é imprescindível para regulamentar.
Bem devagarinho e baixinho tenho a dizer que o conceito e preconceito podem e vão continuar,
mas não são estes que urgem mudar, mas sim as politicas e o direito.
Reconhecer o Trabalho Sexual é uma obrigação e responsabilidade de ordem ética e moral e é também um direito e por direito natural
E se á moral ainda for necessário recorrer, será com gosto que pelo principio começarei a debater.
Já muito trabalho foi feito e muito pouco falta para acontecer...
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